Símbolo do Projeto Autonomia

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Voar cada vez mais alto

sábado, 20 de novembro de 2010

II Semana Afro-Brasileira no Ceplim






A II Semana Afro-Brasileira no Ceplim contou com a participação do Projeto Autonomia. Capoeira foi o  tema escolhido para a turma. Os alunos pesquisaram  as origens da mesma e se apresentaram numa linda roda que teve a participação do mestre Lui (Antônio Carlos) convidado pelos próprios alunos. Foi um show...

Trabalhando com palavras africanas

Em nosso dia a dia usamos inúmeras palavras de origem africana que foram incorporadas aà lingua portuguesa, porém a maioria da população brasileira não sabem disso, acham que elas são portuguesas, mas não são. Aqui estão alguns exemplos: neném, canjica, moleca, quitute, quituteira, cachaça, cafundó, pinguela, samba, fofoca, fuxico, quintanta, cafofo, cochicho entre outras.
Esta semana, nossos alunos foram estimulados a construírem alguns textos, usando essas palavras.
Eles ficaram assim:

Um dia, eu convidei a minha família para comer uma canjica lá no meu cafofo. De repente, o meu irmãozinho acordou com muita fome. No lugar de dar uma mamadeira para ele, eu dei um prato de canjica, Botei um samba e minha avó começou a sambar, bebendo muita cachaça. Enquanto eu e meus primos jogavam video-game, fuxicando sobre os bate-bocass que teve na escola.
(Wanderson C. de Araujo)

Hoje, o neném acordou chorando e pra ele parar de chorar, tive que ir lá no cafundó para conversar com uma quituteira e pedir para ela fazer uns quitutes para o neném.
Voltando para o meu cafofo, parei numa quitanda, onde estava tendo um samba. Entrei e bebi uma cachaça. No samba surgiu um fuxico, uma grande fofoca. Todo mundo ficou cochichando... Fiqui chateada e fui para o meu cafofo. No caminho tive que passar por uma pinguela, muito estreita. Quando cheguei, dei os quitutes, que vieram do cafundó, para o neném.
(Fernanda de Souza Soares)

Era uma vez três amigos inseparáveis: Neném, Moleca e Canjica. Eles viviam juntos e sempre arrumavam confusão. Saíam pela quitanda quebrando garrafas de cachaça da tia Fuxico, que tanto prejuízo começou a fazer fofoca dos meninos. Todos da vizinhaça começaram a chamar os meninos de bagunceiros. Neném, Moleca e Canjica viram que as coisas estavam ficando pretas. Eles se reuniram e resolveram se juntar contra a tia Fuxico. Eles dizeram:
- Já que ela fez fofoca sobre a gente, vamos fazer contra ela também. Vamos espalhar para o povo que a quitanda dela está cheia de ratos e que só quebramos a garrafa de cahaça porque havia um rato sobre ela. Eles fizeram isso e ficaram com boa fama e a tia Fuxico ficou com fama de fofoqueira na vizinhança.
(Fabrício Mendonça Pompeo)

Era uma vez um lugar longe que se chamava Cafundó. Lá havia uma mulher chamada Maria, que havia tido um neném. Era o primeiro filho dela. Ela amava uma fofoca e o marido dela adorava uma cachaça. Viviam no samba. Ela sempre desconfiava que o marido a traia.Um dia, ela resolveu ir a onde ele sempre ia, mas levando o neném. A mulher, muito nervosa, olhava o marido de cochicho com uma outra mulher e o neném não parava de chorar...
Ela foi chegando perto, bem perto do marido. Ela pensava e falava baixinho: - "aquele cachorro vai se vê comigo e aquela filha de raparaga também"!
Quando ela se aproximou, as luzes se apagaram e ela ficou assustada. Então, ela descobriu que era uma festa de aniversário para ela.
(Matheus Guimarães B. dos Santos)

Eu estava no meu cafofo, tomando uma cahaça e ouvindo um samba. Quando o neném começou a chorar. Pensei que era fome e dei canjica para ele. Foi aí que a coisa começou a ficar feia: o neném não parava de berrar. Começou a se engasgar. Nesse momento, passou o meu vizinho fofoqueiro, que vive na quitanta da minha esposa. Ele chegou para minha esposa e omeçou a fuxicar, falando que eu estava matando o neném.
Minha esposa estava lá no cafundó, fazendo quitute para o vovô, largou tudo e veio correndo para ver o que estava acontecendo. Chegando lá, ela me deu uma baita bronca e me chamou de cachaceiro, rapidamente o neném parou de chorar.
(Havy Ribeiro Crisciulla)

Fui no samba e tinha muita fofoca, mas o samba foi legal. Tinha muita cachaça e muita mulher bonita. Que pena que não pude demorar muito por causa do meu neném. Fui para casa e ele estava dormindo. Minha mulher tinha deixado uma canjica muito boa, estava uma delícia. Comi e fui dormir, mas tinha um moleque muito teimoso, que fazia muito barulho e eu não conseguiar dormir. Fui reclamar com o moleque e ele disse que estava na casa dele e que ele não ia parar. Eu tinha um pouquinho de quitute e dei para o moleque que ficou quieto e eu pude dormir.
(Neilton Bispo)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Trabalhando africanidade

Na semana que se passou, trabalhamos mais intensamente a cultura africana em nossa turma, pois esta semana, que estamos iniciando, teremos nos dias 17 e 18 a II Jornada Afro-Brasileira no Colégio Estadual Pinto Lima.
A questão afro é levada muito a sério em nosso colégio. Desde o princípio do Projeto Autonomia, usamos provérbios africanos no acolhimento, levando os nossos alunos a valorizarem a rica cultura africana.
Na semana que se encerrou, trabalhamos histórias e contos de adivinhações. Os nossos alunos adoraram...